Resenha do Livro Minha Profissão é Andar!!!!!!!


Bom Dia!!!!


Nossa, estava com saudades de ler um livro e resenhar para vocês. Mas a vida acontece, os estudos, o trabalho, a Bienal...
Enfim, vamos ao livro:
Eu não escolhi esse livro, ele quem me escolheu. Sabe aquelas coisas que acontecem na vida e não sabemos explicar, mas temos certeza de que possuem um propósito? Foi exatamente assim.
Eu tive a honra de iniciar o blog com uma entrevista do Toquinho. Na época, conheci seu irmão João Carlos Pecci, que me concedeu igual honraria apresentando-me sua história, que hoje conto para vocês.

“Minha profissão é Andar” é uma lição de vida, sei que é uma frase feita, mas é a pura verdade. Não é um livro, é um exemplo de determinação.



Livro: Minha Profissão é Andar
Autor: João Carlos Pecci
Editora: Summus Editorial
Páginas: 135




Um rapaz, aos 26 anos, sofre um acidente de automóvel e fica paraplégico para o resto da vida, até onde a medicina pode afirmar. Este livro mostra que um desastre pode ser um desafio; é o relato pungente, dramático e até bem-humorado da reconquista do movimento, das alegrias da vida e de novos horizontes. Contém um depoimento transformador e positivo, ressaltando a manutenção do entusiasmo para o trabalho, para o lazer e para o amor, apesar de uma cadeira de rodas. “A transformação é a busca do que se perdeu. Mas o que se pensa que se perdeu pode ter sido apenas emprestado à vida. Um dia ela nos devolve, o que perdemos e até um pouco mais”. “A disciplina é o caminho mais curto entre a perda e a reconquista”. São trechos desse livro, que, adotado em escolas e faculdades, ofereceu a João Carlos a oportunidade de falar para milhares de estudantes em palestras que, por sua transparência e objetividade, induziram muitos jovens a optar pelos cursos de Fisioterapia.



RESENHA: MINHA PROFISSÃO É ANDAR

Vocês querem saber o que senti lendo esse livro? Conhecem a música: “I Believe I Can Fly”? Foi exatamente isso. Nem é preciso conhecer a letra, só a melodia é capaz de encher os nossos corações de esperança e de coragem para seguir em frente. É uma música poderosa!!!!!
Como você João!!! Nunca li nada parecido. Que pessoa admirável!!! Percebi que perto da sua garra e vontade de andar, da sua maneira de enfrentar e superar, sou eu que não tenho pernas!!!
Se a sua intenção ao escrever era ajudar outros, que como você, se acidentaram, enganou-se. Você é o reflexo que todos deveriam encontrar ao se olharem no espelho no final de um dia.
Eu acredito: João pode andar!!!!!

Nos meus sonhos eu ainda posso perseguir a bola, correndo contra o vento. Do outro lado do campo, Joca faz contato visual, eu estou livre, sem bloqueios. Ele lança e eu pego a bola e sigo correndo com ela aos meus pés. Aumento a velocidade, na frente espaço aberto, miro no canto e chuto. Droga!!! Foi trave!!!
Nesse momento eu acordo, procuro as chuteiras, elas estão paradas, imóveis no canto do armário, como as minhas pernas, inertes nessa cama. Quem poderia imaginar? Ontem eu peguei o carro, como em vários outros dias. E, então, o acidente. Hoje, a paraplegia.
Nos meus sonhos eu estou na praia, consigo sentir a areia arranhando minha pele, o sol queimando meu rosto. Um jogo de futebol com os rapazes. O riso solto, as garotas, e, depois, o mar!!!  Deixava-me perder na imensidão daquele mar...
Mas é só um sonho, agora eu me encontro aqui, esperando... Minhas pernas não conseguem mais me guiar para aonde eu quero ir. Meu corpo se transformou em um grande desconhecido, terei que explorá-lo, descobrir seus limites, aprender novas formas de usá-lo.
Tal qual uma criança ansiosa para experimentar a vida, mas freada pelos obstáculos naturais, meus músculos estão inquietos por mãos amigas, precisam ser treinados, exercitados até a exaustão. Até aonde eu consigo? Só depende de mim.
Nos meus sonhos eu estou com ela, rimos feitos bobos, um aconchegado ao outro. Trocamos carinhos, beijos demorados, não há pressa. Há um futuro todo pela frente, um com o outro...
Ela olha para mim agora, e me vê incompleto. O coração ainda transborda de amor e seu corpo ainda anseia pelo meu, mesmo assim, tudo mudou. Eu luto para conseguir ficar sentado, enquanto ela estuda, trabalha. A vida acontece para ela: viagens, praia... A vida acontece para mim: fisioterapeutas, cadeira de rodas, sol para cicatrizar a ferida.
Ela quer descobrir uma profissão que a complete, que a faça feliz. Eu tento vencer as muletas para ganhar a rua. Ela foi embora, eu fiquei.
Nos meus sonhos, meu irmão está fazendo graça, tocando seu violão com os amigos. Meus pais sorrindo, descontraídos.
Mas dessa vez não é um sonho. Redescobri-me na pintura. Através das figuras que ganham formas nas telas, me liberto. Minha lesão não está curada, eu ainda não posso andar sem os ferros em minhas pernas, também preciso de ajuda. Mas encontrei um jeito novo de ver a vida e de estar na vida.
Nos meus sonhos, minha chuteira estará sempre em movimento, fazendo muitos gols!!!


 
Seu nome é João Carlos Pecci. Mas poderia ser Pedro, Marcos, Maria, Joana. Qualquer um. A vida conhece nosso endereço, não tem como fugir dela. E ela resolveu se apresentar a João e pegar emprestado um bem valioso: suas pernas.

Saindo de São Paulo para o Rio de Janeiro, com o objetivo de encontrar sua namorada, João sofre um acidente de carro. A sexta vértebra de sua coluna cervical foi deslocada, comprimindo sua medula. Com isso perdeu quase todos os movimentos. Só conseguia mexer um braço e o pescoço. Ficou paraplégico.

O acidente foi grave. João quase morreu. Mas foi “quase”, pois João é valente, ainda tem muito da vida para tirar e para doar. 

“- Eles dizem que eu não ando mais, Joca!
-Eles apenas dizem. Quem deve ou não andar é você.”(página 13)

Joca, o que falar de Joca? Eu só posso dizer que eu gostaria de ter um para mim!!!!! Se fosse apenas um livro, eu diria que Joca foi meu personagem preferido. Mas isso não é apenas um livro, é a vida real. E, na vida real, eu gostaria de ter essa pessoa ao meu lado. 

Nesse momento do livro, João começa a descrever todas as dificuldades que passou no hospital: trinta dias olhando para o teto, com uma tração na cervical para fazer a vértebra deslocada voltar ao lugar, liberando assim a medula.

“- Haverá sempre o grande desconhecido, que será você mesmo. Sua necessidade criará sua capacidade”. (Joca conversando com João, página 9)

O uso da sonda:
“- (...) Em seu caso, a bexiga está paralisada. Não é capaz de eliminar a urina. Daí a necessidade dessa borracha que o atormenta tanto: é a sonda vesical.” (Joca, página 14).

As feridas:
“(...) - É verdade que dá para ver o osso, Joca?
- É verdade, João. As escaras se formam rapidamente e são muito profundas. A sua chegou até o osso.” (página 19)

E, então, o desafio de ficar sentado depois de muito tempo, para poder usar a cadeira de rodas e sair daquele hospital. Foram oitenta dias de adaptações e muita luta.
Mas em nenhum momento João esteve sozinho. Esse é um ponto forte do livro: João é abençoado não por ter ganhado uma segunda chance, e, sim, por ser amado. E como ele é amado!!!

Sua mãe, incansável guerreira, seu pai (lembrou-me um passarinho: quieto, mas sempre presente, cuidando da família, aquele com quem sempre podemos contar), seu maravilhoso irmão caçula, tia Ester, tio Adolfo, tio Mario, Edwiges, tia Wanda, tia Emma, a avó de 90 anos; os amigos: Dedé, Abraão, Cleide, Márcia, Bia; o amigo-irmão: Joca; os anjos que Deus colocou em sua vida: Tobias, Marli. Os amores: Gê e Maria.

E tantos outros que passaram pela sua garagem que se transformou em uma extensão desse amor.

E, agora, o próximo passo para o resto de sua vida: A reabilitação!!!!! Dia e noite, com muita disciplina e força de vontade, João treinava nas paralelas, precisava ficar em pé o maior tempo possível.

João nunca para, nunca descansa, ele faz tudo, menos esperar. As paralelas não o desafiavam mais, então, se aventurou nas muletas. 

Sua mãe nunca lhe faltou, ela o Tobias, um anjo que apareceu em sua vida, aprenderam todos os exercícios para praticar com ele, nos dias em que Marli, a fisioterapeuta, não ia. Impressionante!!! Que mulher de fibra!!!! E que alma generosa a do Tobias!!!

 (...) Em paraplegia, acostumar-se é regra irreversível. É o único radicalismo capaz de flexionar os caminhos, nos transportar aos fins” (João)

“(...) – Quanta ginástica, hein, Joca!
-E sempre será pouca, João.
-Não vejo melhora nenhuma...
-Não se vê a árvore crescer, e ela cresce.”



Mas as muletas não eram suficientes, então, vieram as bengalas canadenses. Quando aprendeu a dominá-las, João finalmente ganhou a rua!!!

 

E João agora é pintor!!!! Descobriu nas telas, tintas e pincéis uma nova profissão. E de suas mãos fracas, toda a vida guardada nele ia ganhando forma e cor.

“(...) – Eu sinto isso, Joca! A pintura me alivia... isso mesmo, alivia! Me deixa inteiro outra vez.
- Pinte muito, João, e sempre. A pintura é para você a substituição. É a forma nova, a vida intacta.
-Substituição? Mas...
- Exatamente, substituição. Pinte como ia à praia, jogava bola. Pinte como fazia amor, como trabalhava. Faça da pintura vida, movimento, potência. E você criará, e quem cria penetra na vida e se deixa penetrar por ela. Porque a arte é a própria vida.” (página 77)

Na orelha do livro utilizam um termo “pieguismo”. É exatamente isso, não há palavra melhor. O relato foi fiel à realidade, ele não romantizou a situação, não usou de pieguismo.
Essa é uma característica muito importante do livro. Quem está passando pela mesma situação, ou já passou, conseguirá se identificar com as palavras do João, encontrará apoio e um lugar comum.

Para os outros: não é um drama de derramar lágrimas e nem um livro no formato de documentário. É um livro de conquistas, superação. Como já disse, é uma lição de vida. A leitura é rápida, mas profunda. Você consegue se envolver com João e acaba se questionando: Será que eu tenho pernas? 

João, até ler o seu livro, eu pensava que sabia andar. Mas descobri que durante todo esse tempo, eu era apenas um aprendiz. Não fique com ciúmes, mas vou pegar o Joca emprestado e toda vez que tiver uma dificuldade vou escutá-lo dizer: Vai!!! E vou lembrar-me de você indo e vou também!!!

O CANTINHO PARA LEITURA DESCOBRE: JOÃO CARLOS PECCI



   

 
João Carlos Pecci e seu irmão Toquinho



      Nascido em 17 de março de 1942, em São Paulo. Aos 23 anos, completou o curso de Ciências Econômicas da PUC e, com 26 anos, chegava até o 5º ano de Direito da USP. Então, um acidente de automóvel na via Dutra, em 1968, o tornou paraplégico. A partir daí, a paralisia física despertou em João Carlos valores muito mais sensíveis. Aprofundou-se, como autodidata, pelos caminhos da pintura. Evoluiu como artista. Com várias exposições individuais e coletivas, faz da pintura um trabalho, uma brincadeira vibrante e gostosa, uma necessidade cotidiana, um amor a mais em sua vida.
O outro amor é a literatura: seu primeiro livro, Minha Profissão é Andar, (Summus Editorial), de 1980, soma hoje 32 edições e foi o precursor, no Brasil, da literatura produzida por deficientes físicos ou pessoas a eles ligadas. Outros livros se seguiram: Existência (1984 – Summus Editorial), uma seqüência de crônicas e poesias. O Ramo de Hortências (1987). Romance abordando os opostos inevitáveis: as limitações e as grandiosidades humanas. Em 1994, após quatro anos de pesquisas, condensou a vida do poeta Vinicius de Moraes no livro VINICIUS - Sem Ponto Final (Editora Saraiva). Um dos grandes orgulhos de João Carlos é ser irmão do violonista e compositor Toquinho, tendo lançado, em 2006, pela RCS Editora, o livro Toquinho – 40 Anos de Música.
Em 1985 casou-se com Márcia. Essa união ficou ainda mais consolidada com o nascimento de Marina, em 1996, fruto de uma gravidez conseguida por meio de uma auto-inseminação, fato inédito, até então, no Brasil, em sendo, o homem, um paraplégico. No mundo, são poucos os homens que, sendo portadores de uma lesão medular, conseguem gerar um filho por meio da auto-inseminação. Toda essa trama de amor foi relatada no livro Velejando a Vida (Editora Saraiva – 1998), no qual João Carlos conta com emoção sua trajetória em busca da paternidade.

CURIOSIDADE:

Em entrevista concedida ao site “Deficiente Ciente”, João conta que sua casa, presente do seu querido irmão Toquinho, foi toda projetada e adaptada: 

“Viver a vida é acreditar e enfrentar até as barreiras arquitetônicas. Alguém sempre vai te ajudar e estar presente nos lugares é muito importante para mudar a mentalidade das pessoas”. (João Carlos Pecci- http://www.deficienteciente.com.br/2009/10/depoimento-joao-carlos-pecci.html)


SEUS LIVROS:

   



 



NÃO PERCAM!!!


Um bate papo do escritor João Carlos Pecci com seu irmão Toquinho exibido pela TV Brasil.
 











 
































18 comentários

  1. Oie, minha amiga vim visitar e seguindo *.*
    Não conhecia esse livro, que bom que vim aqui, não gostei muito da capa, mas o que vale é a história e fiquei emocionada em ler tua resenha, espero ter a oportunidade de ler esse livro.
    Beliscões carinhosos da Máh :)
    Cantinho da Máh
    @Maaria_Silvana

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    1. Oi Maria,
      tudo bem?
      Vale muito a pena!!! Que você realmente, consiga ler esse livro um dia, fará muita diferença em sua vida.
      Que bom que minhas palavras conseguiram passar um pouquinho dessa história de superação.
      Beijos.
      Cila- leitora Voraz

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  2. Tem TAG pra vc no Menina Libélula!

    ADORARIIIA ver sua lista de livros favoritos!

    Beiiijos!

    http://meninalibelula.blogspot.com.br/2013/09/respondendo-tag-10-livros-favoritos.html

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    1. Olá,
      tudo bem?
      Estou gostando muito dessa história de tags. Obrigada pela indicação, já estou indo lá.
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  3. O livro deve ser mais que emocionante,deu para sentir pela sua resenha,eu não conhecia e preciso demais ler esse livro!!!

    ADOREI!! De verdade e sinto que esse livro é do tipo que todos deveriam ler!!

    bjsss

    Bianca

    ApaixonadasporLivros

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    1. Oi Bianca,
      tudo bem?
      Que bom que você conseguiu captar em minhas palavras um pouquinho da emoção que senti ao ler o livro. Concordo demais com você, eu aconselharia todo mundo a ler esse livro, vai mudar sua visão de vida.
      beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  4. Oi! A primeira vez que vejo este livro e amei. Porque é uma visão positiva, de esperança. Acho muito importante uma mensagem como esta no livro, para os tetraplégicos terem mais força e mesmo quem não for ter uma lição de vida!
    Você andou sumida mesmo, que inveja queria tanto ter ido na Bienal!!!

    beijos

    Livro Rosa Shock

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    1. Oi Ana,
      tudo bem?
      É exatamente isso, não é um livro para trazer tristeza e sim esperança!!!!!
      Sumi mesmo, mas já estou de volta com mais resenhas, esperem!!!!
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  5. Acho que, mesmo sendo uma visão positiva de esperança, não sei se leria o livro, Não é muito do genero que eu gosto
    bjo
    Pah

    Lendo e Escrevendo

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    1. Oi Pah,
      tudo bem?
      Se um dia resolver dar uma oportunidade, eu sei que não irá se arrepender.
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  6. Oi! Tudo bom? Sua resenha foi boa,mas não faz mt meu estilo de leitura :(
    Biejos!
    http://www.garotadolivro.com/

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    1. Oi Katrine,
      tudo bem?
      Que bom que gostou da resenha. Não tem problema não ser o seu estilo, mesmo assim, se um dia, resolver lê-lo, irá gostar muito, tenho certeza.
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  7. Oi Cila,

    Que trajetória linda de vida. É realmente muito tocante e sua resenha consegui traduzir isso muito bem.

    Abraços.

    http://milvidasparaler.blogspot.com.br/

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    1. Oi Jeferson,
      Realmente é muito bonita e inspiradora. Conhecer a história do João, acrescentou muito à minha vida.
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  8. Parabéns pela postagem e por todo o blog. Administro um e sei o quanto é exaustivo, mas é recompensador quando colhemos frutos. Gosto muito de visitar blogs. A troca de comentários e experiências é muito importante na blogosfera.
    Estou seguindo seu. Siga o meu http//:gauchaopina.blogspot.com, se puder.
    Busco novos blogs para ler, e novos blogueiros para conhecer o meu.
    Espero que goste de minha humilde página. Enfim, gostei de tudo aqui, de verdade.
    Até mais... Obrigado. Aguardarei um comentário seu.

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    1. Oi Carlos,
      tudo bem?
      Fico tão feliz quando alguém descobre o Cantinho e gosta. Eu adoro o que faço, ler me deixa muito feliz e poder falar do que eu gosto é muito gratificante para mim.
      Já estou indo lá te visitar.
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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  9. Oi, Cila...
    Esse é o tipo de livro que te pega de jeito, desprevenido, e faz pensar que podemos sempre nos surpreender com o que ainda não conhecemos.
    Uma situação lamentável a de se acidentar e passar por todo o processo de acordar com vida, mas não com aquela vida antes vivida. Uma vida nova, cheia de obstáculos assustadores, e sem sabermos se poderemos voltar ao jeito que éramos.
    Eu li o livro Feliz Ano Velho, que retrata uma experiência semelhante e adorei cada linha. Devorei como você fez com Minha Profissão é Andar... Levei para o meu coração a superação do autor. Tenho certeza de que gostarei de conhecer esse livro que resenhou tanto quanto você, flor. Não gosto apenas de me emocionar, mas também de levar para mim mesma algo que o autor me ensinou. <3
    Adorei saber que há um livro assim por aí, flor.

    www.myqueenside.blogspot.com

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    1. Oi Fran,
      tudo bem?
      Eu gostaria, de coração, que todos tivessem a oportunidade de conhecer o João, a experiência pela qual ele passou e convive até hoje.
      São pessoas como João, que nos fazem refletir sobre nós mesmos e perceber o quanto da vida não estamos tendo, estamos desperdiçando. João é homem de fibra, de muita bravura, determinação.
      Devíamos, como falei, enxergá-lo no espelho todos os dias.
      tenho certeza, arrisco dizer, que você irá levar muita coisa para você depois de ler esse livro.
      Beijos.
      Cila- Leitora Voraz

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