Cantinho para Leitura

EDIÇÃO ESPECIAL DO CANTINHO: CONVERSANDO COM MARI SCOTTI 

Mari Scotti

Parece que é unânime entre aqueles que a conhecem: Ela é muito simpática, uma fofa!!!!!!!!!

O Cantinho traz hoje, com muita emoção, um pouquinho mais da vida da querida escritora Mari Scotti:

Viciada em livros, escritora, cantora, musicista, blogueira e critica literária. Adoro descobrir novos talentos e ajudá-los a se desenvolver e confiar em si mesmos. Sou uma das donas do Twilight Brasil Fanfics e Vitrine TBF. Amooooo o Peeta dos Jogos Vorazes e o Edward Cullen u_u' Mas o que me faz sorrir mesmo, é um 'oi' carinhoso pela manhã. Romântica incurável.

As obras que ela já publicou, confiram:

 

Suzana perde os pais com oito anos de idade e foi a única sobrevivente do acidente que matou seus pais. Foi salva por alguém que ninguém acredita existir. Quando está perto de completar dezoito anos, coisas estranhas passam a acontecer. Dois rapazes surgem em sua vida, são misteriosos e parecem saber muito mais sobre ela do que deveriam. Ela precisa escolher entre um ou outro, mas não sabe que essa escolha mudará sua vida para sempre.

 

Por toda vida Ellene teve a sensação de ser diferente de seus irmãos e dos moradores de sua vila, pois não adquiriu características de lobisomem como era esperado, e afastava-se cada vez mais desta natureza. Com um espírito rebelde, resolve desvendar o passado em busca de sua verdadeira origem. O que não planejava era entrar no meio de uma rixa entre vampiros, a raça que aprendeu a temer e odiar desde menina. Para piorar, seus pesadelos voltaram: sonhos com um homem misterioso de olhos ameaçadores, envolvido por uma densa neblina. Há quase cem anos a rainha dos vampiros fora sequestrada e seu marido, Milosh, desde então busca incessantemente encontrá-la. O tempo é escasso e as autoridades do Conselho desejam eleger um rei omisso e cruel em seu lugar. Na tentativa de tardar a mudança, ele se une a maior inimiga da rainha. Qualquer erro pode condená-lo a morte e subjugar todos os seus iguais.

Ellene e Milosh mal sabem que o que buscam os colocará frente a frente, em uma trama de intrigas, poder, amor e ódio.

A autora na Bienal:

- No dia 30/08/2013: Sessão de autógrafos as 20:00 horas no estande da Editora Novo Século 

- No dia 01/09/2013: Sessão de autógrafos as 15:00 horas no estande da Editora Modo


Não percam a entrevista que ela especialmente fez para vocês, leitores do Cantinho:

ENTREVISTA COM MARI SCOTTI:

 

1)                  Quando busquei pelo seu nome, eu procurava pela autora do livro Híbrida e fiquei surpresa quando encontrei a blogueira Mari Scotti. Como a blogueira virou a autora? Como surgiu esse projeto? Você teve apoio de alguém? Acreditou que seria possível?

                Antes de começar a responder quero te parabenizar pelas perguntas, isso mostra que você pesquisou realmente e quer mesmo conhecer um pouco mais sobre mim, sobre minha carreira e sobre livros. Amei!

                Então menina, eu leio muito e por ser uma das donas do site de fanfics do Twilight Brasil, de 2010 para cá comecei a me deparar com um problema constante: Escritoras de Fanfic que publicaram e queriam divulgação. Quem me conhece sabe que sou super engajada em divulgar, antes era pelo Orkut ou deixando as fanfics em destaque na home do site, depois criando uma aba no próprio site onde indicava as melhores, etc, então quando houve a procura por divulgação de suas ex-fanfics que foram publicadas, fiquei tão orgulhosa que quis ter um lugar especial para falar sobre elas. Foi assim que surgiu o Blog do Twilight Brasil Fanfics: o Vitrine TBF. A principio divulgaria apenas livros que já foram fanfic, mas ampliei o leque e passei a resenhar tudo o que lia. Abri vagas para as moderadoras do TBF me ajudarem no blog e ele está lá, meio abandonado porque as moderadoras hoje trabalham ou estudam e eu não dou conta sozinha dos livros, mais dois blogs, além do site, trabalho secular e das fanfics rs. Ufa. Mas vou levando devagar, porque amo ser blogueira, amo falar sobre livros, amo repartir com as pessoas as minhas impressões sobre eles.

                Desde menina tenho a ideia de que um dia seria escritora ou cantora. Queria viver da arte, mas a idade foi chegando e as responsabilidades tomando o lugar dos sonhos. Quando conheci a Vivi dona do Twilight Brasil e ela me apresentou o TBF, foi que redescobri meu sonho de escrever. Era um teste, queria saber se as pessoas gostariam do que eu tinha para contar e esse projeto de publicar ressurgiu devido ao apoio dos leitores que acompanhavam as historias e pediam que eu as torna-se um livro. O site ficou nove meses fora do ar e perdi o contato com muitos destes leitores, porém não desisti e devo muito a eles por hoje poder dizer que estou me realizando! A eles e aos meus pais. 

2)                  Você considera que o fato de ter estado do outro lado, analisando os livros de outros autores, interagindo com outros leitores, compartilhando opiniões, contribuiu para o processo da escrita dos seus livros?

                Já escrevia quando resolvi ser blogueira, mas depois que passei a ler e resenhar, meu lado crítico influenciou muito mais na minha escrita. Os leitores já influenciavam porque comentavam quando era fanfic, queriam respostas, shippavam personagens e eu aqui, tentando agradar todo mundo. É uma delicia essa interação! Hoje sinto falta de não ter o retorno imediato do que estou escrevendo, porque já não posso postar nos sites de fanfic ou a editora me mata haha.

3)                  Você declara em eu blog que é viciada em livros. Quando foi apresentada a eles pela primeira vez? Consegue recordar a primeira história que leu? Quem a introduziu no mundo da literatura? A escola? Seus pais?

                Não lembro a primeira história que li, mas lembro a primeira que me marcou: A Droga da Obediência – Pedro Bandeira. A culpa é da minha professora de Português da quinta-série do primeiro Grau. Morava no interior de São Paulo e nos mudamos para a capital em 1992, logo no meu primeiro dia de aula na escola nova, era prova do livro. A professora me deixou ler enquanto os outros faziam a prova, terminei na mesma aula e pedi desesperada pelos outros livros da série. Acredito que foi o ano que mais li. Tinha uns 12 anos de idade. Minha mãe vendo que tinha fome de livros, pois comecei a pegar os dela de cima do armário – Agatha Cristie –, resolveu me mostrar um livro que ela estava escrevendo. Fiquei impressionada, porque para mim escritor era como um personagem, um ser inexistente. Apesar da idade, na época ter 12 anos ainda era ser criança e descobrir que minha mãe era uma escritora me fez desejar escrever também e me apaixonar ainda mais pela palavra escrita. Culpo a ela e minha professora Sandra, tanto pela paixão por ler quanto por escrever. O livro da minha mãe, o culpado por eu ser escritora hoje, será publicado ainda este ano! Não é lindo?? *-*

4)                  Na sua opinião, o que é necessário para escrever uma história? Acha que existe alguma “fórmula”? Conte um pouco sobre o seu processo de criação: você se isola para escrever? Escuta música? Sai às ruas prestando atenção nas pessoas, buscando inspiração na própria vida?

                Muitas pessoas me perguntam se existe uma formula para escrever e eu respondo: Ler e escrever muito. Só amadurecemos nosso vocabulário, lendo e só amadurecemos nossa escrita, escrevendo. Existem também cursos para profissionalizar escritores, no Brasil ainda escassos, mas devido a demanda de autores novatos da última década, tenho observado certa movimentação em relação a novos cursos. Fiz alguns – poucos – mas, que abriram minha mente para o que fiz de errado nos meus primeiros livros e o que posso melhorar para os próximos. Vale a pena procurar e investir.

                Sobre meu processo de criação: Fico muito criativa de manhã ou bem na hora que me deito para dormir. Quase toda noite envio SMS para mim mesma, com lembretes de coisas que me veem a mente justamente quando não estou no computador! Mas não tenho um ritual, não preciso ficar isolada... Só fico um pouco mal humorada quando o barulho é demais ou as pessoas me chamam. Meu olhar fulminante mataria este ser atrapalhador! Haha. Ainda bem que não mata!

                Gosto de reler o último capítulo ou os dois últimos, pois quem já leu Híbrida sabe que intercalo as narrações por capítulos. Releio para entrar no clima do personagem narrador e então retomar de onde parei. Escrevo melhor no trabalho, mas não deixa meu chefe saber!! Rs. É o lugar que mais me trás inspiração! Até agradeci nos dois livros, pois meus colegas de trabalho que aguentam meu mau humor quando quero escrever e não posso ou quando estou escrevendo e eles querem conversar comigo. Depois eu peço desculpas, mas geralmente dou um chega pra lá para voltar logo à história! Rsrs. Já em casa dificilmente consigo me concentrar, pois tudo me rouba a atenção: novela, meus pais, minha irmã... E mesmo quando estou sozinha ainda existe o FACEBOOK! Depois que descobri o face minha produtividade como escritora decaiu muito. Ultimamente tenho criado alguns hábitos que antes não precisava: Respondo tudo no face, dou tchau e mergulho de cabeça nos meus personagens.

                A minha maior inspiração é a minha família, pois muitos valores e características dos personagens vem deles. O medo de barata da Ellene é culpa minha, totalmente culpa minha! Tenho pavor!! As cenas mais humoradas ou de aconchego em família são retratações do que vivo em minha casa. Minha família é maravilhosa, mesmo com os problemas que toda família enfrenta, mas tiro bastante inspiração do que acontece ao meu redor sim, as pessoas, suas reações, trejeitos, sonhos, de tudo.

5)                  Falando sobre os seus livros: uma amiga que está iniciando a carreira de escritora, costuma se referir à seu primeiro livro como “meu bebê”. Qual é o sentimento que você nutre pelo seu primeiro livro “Insônia”? Você tem um carinho especial por ele? Como surgiu a ideia de escrevê-lo? ? O que sentiu quando ele ficou pronto?

                Nunca chamei minhas obras de bebês ou filhos, esse costume surgiu depois de ver outros escritores fazendo isto. Sempre vi meus escritos como uma forma de alcançar as pessoas. É um pensamento diferente do que estamos acostumados, mas acho que retrata bem o meu sentimento. Tenho certa dificuldade em aceitar críticas em relação aos personagens, não a obra em si, mas aos personagens, pois os trato como se fossem meus melhores amigos e defendo com unhas e dentes rs, porém foram criados para o mundo, para adentrar outras casas, outros corações, outros países (amem!! Kkk)... Não sei se consegui me fazer entender. Tenho uma paixão enorme por Insônia e Híbrida, mas o meu maior sentimento é que outras pessoas se apaixonem também.

                Híbrida era mais meu xodó do que Insônia, porque eu não acreditava muito na história, foram duas amigas que me convenceram que devia publicar. Depois que reli e publiquei, ela ganhou meu coração e hoje não sei dizer qual das duas obras eu amo mais!! Não consigo escolher, desculpa! Kkkk.

                Como surgiu a ideia... Insônia era para ser um romance somente, comecei a escrever por causa de um amigo rpgista que se intitulava Eros. Criávamos cenários e histórias diversas e na maioria das vezes ele me contava as melhores. Ficava abismada com a criatividade dele em contar histórias e decidi que lhe dedicaria um personagem. Criei os dois primeiros capítulos de Insônia, porém não consegui continuar, porque meu forte é a fantasia. A história ficou abandonada por três anos até que relendo tive um clique: E se o Pietro não fosse apenas humano? E se tivesse algo mais por trás dessa aparição? Foi assim que a série nasceu.

                Quando terminei o primeiro livro da série ele ainda era fanfic, fiquei eufórica porque queria terminar logo o segundo e o terceiro. Minhas leitoras queriam me matar por causa do final do primeiro livro e esse sentimento continua: Quero compartilhar logo o livro 2 e o 3. Acho que me sentirei completa quando todo mundo conhecer a história completa também. E os leitores também continuam iguais: Querendo me matar! Hahahaha!

6)                  Conte um pouco sobre a história do livro “Insônia”: qual a mensagem que ele transmite? Terá continuação?

                Insônia conta a história de Suzanna, uma garota de dezessete anos que perdeu os pais em um acidente de carro. Mora com os avós e não sabe que é diferente das outras pessoas com quem convive. De repente, perto de completar dezoito anos, dois rapazes lindos aparecem em sua vida e ela se vê sendo paquerada por ambos, porém não é apenas um triangulo amoroso, pois eles escondem algo muito maior, um mistério que envolve Suzanna diretamente. Qualquer escolha que fizer, trará consequências boas ou desastrosas sobre seu futuro.

                A mensagem principal e que quis repassar foi sobre escolhas. Se notar bem, tomamos decisões o tempo todo, desde o acordar até a hora de dormir. Somos cercados por decisões. O amor também é uma decisão e aprendi isto desde menina, pois meus pais ensinaram que o amor é decisão. Eu decido se amo alguém ou não, se aceito seus defeitos e fraquezas, se aceito seu amor mesmo com todas as falhas. Quando não aceitamos, normalmente deixamos de amar, ou seja, decidimos que não nos serve e seguimos em frente, matando aos pouquinhos o sentimento dentro de nós.

                Igualmente é a escolha entre o bem e o mau. Podemos ser até inocentes em alguns passos que damos, mas na maior parte do tempo, quando escolhemos, sabemos se aquilo é benéfico ou não e sofremos depois as consequências.

                Foi o que tentei passar para os leitores e por isso a frase que assino o livro é: Reveja suas escolhas!

                A série possuirá três livros. Tentei resumir em dois, mas foi impossível! Rsrs

7)                  Eu li em seu blog que você é uma das donas do Twilight Brasil Fanfics e, em uma de suas entrevistas, disse que o livro “Híbrida”, inicialmente foi apresentado aos leitores no site das suas fanfics. Conte um pouco sobre como surgiu a ideia do livro Híbrida. Podemos dizer que a história dele no início era a fanfic de algum livro e depois se transformou em uma história diferente? Você continua fazendo fanfics?

                As duas séries publicadas eram fanfics inspiradas em Crepusculo, porém eu já publicava no site com o nome original dos personagens. As leitoras que já sabiam quem era quem quando liam, exemplo: Híbrida se chamava Neblina e Escuridão, a Ellene personagem principal, todos sabiam que era a Bella e o Milosh o Edward. O Tomás o Jacob, etc, mas como sempre tive a intensão de publicar, já usava nomes e algumas características originais. Já em Insônia não posso contar quem era o Edward e o Jacob porque já tive leitora que parou de gostar de um personagem só porque ele era o Jacob na fanfic! Hahahaha. Essas #TeamEdward são fieis! Mas um segredo... Eu sempre torci pelo Jake. Frustrem-se minhas leitoras!! :P

                Explicando desde o começo... Minha primeira fanfic foi uma versão de Crepúsculo narrada pelo Edward, já a segunda era em um universo alternativo e ter mais liberdade para lidar com personagens que eu amava (Crepúsculo) me fez desejar ir além, criando personagens que os leitores identificassem como Edward e Bella, mas que acostumassem a ver diferente da Saga, por estarem inseridos em um universo totalmente diferente. Meu forte são as fanfics originais, que tem apenas inspiração, porém maior liberdade de escrita para o autor. Então apesar de serem fanfics, já eram diferentes quando nasceram. As duas histórias.

                Híbrida surgiu de um pensamento: Como seria a vida da Reneesme namorando um lobisomem, sendo que os Quileutes odeiam vampiros? Como seria essa convivência?

                Primeiro que eu sou fã da saga, mas não concordo com algumas coisas e acredito que a Stephenie criou a Reneesme só para ter um final feliz para o Jake. Por isso a Nessie para mim era um personagem odiado e essas perguntas não saiam da minha cabeça... Um dia, pensando nisso, surgiu outra pergunta: E se uma híbrida, meio humana meio vampira, fosse criada por lobisomens sem saber que é um vampiro? E quando descobrisse qual seria sua reação e a dos lobos? Em paralelo escrevia uma fanfic onde o Edward voltava a ser mortal e as cenas engraçadas me fizeram desejar escrever um vampiro que passasse por isso, fosse envenenado ou enfeitiçado e de certa forma, voltasse a ser mortal. Foi assim que Híbrida nasceu.

                Continuo escrevendo fanfics, só tenho menos tempo que antes, pois me dedico mais ao final das duas séries publicadas.

6) Conte um pouco sobre a história do livro “Híbrida”: qual a mensagem que ele transmite? Ele faz parte de uma série. Você já tem em mente a história inteira, ou resolveu fazer a continuação depois que ele já estava pronto? Já sabe quantos volumes teremos nessa série?

                Híbrida conta a história de Milosh Maundreall, um vampiro deprimido que procura sua esposa e rainha sequestrada há quase cem anos. Ele precisa encontra-la não só pela saudade, mas porque os vampiros estão desafiando as leis da Coroa, tentando eleger em seu lugar um rei imprudente e cruel. Para tentar tardar essa mudança, se une a uma das maiores inimigas da rainha. Em paralelo, apresento a Ellene, uma garota que nasceu acreditando ser um lobisomem, mas que não ganha características como seus irmãos e amigos, e por achar isto estranho, acaba descobrindo que mentiram para ela a vida toda e que na verdade tem sangue de vampiro – seus maiores inimigos – correndo em suas veias. Os dois sonham um com o outro sem saber que existem de verdade, falam por telepatia e têm uma afinidade que não entendem, mas que os unirá inesperadamente.

                Eu já tenho a história completa, já sei o que aconteceu com a rainha e o que vai acontecer com o Milosh e a Ellene, porém não coube em um único volume, pois tem muitas vertentes e muitos detalhes que se pular, tiram toda a magia e o suspense que eu adoro inserir. Serão três livros também. Prometo que estou tentando finalizar no segundo, mas não acho muito prudente correr com a narrativa. Gosto de contar tudo. Deu ara notar pela LONGA entrevista kkk. Gosto de falar.

7)                  Qual o seu personagem preferido em cada um dos seus livros?

                Insônia: Amo o Arthur! Porque ele tem as qualidades que eu admiro! Já me perguntaram por que faço personagem bonito: Quem já quis namorar um cara feio? E se era feio, ele não se tornou bonito para você? Pois é, o Arthur é lindo e pronto! Haha Mas... foco, Mari! Amo o Arthur porque ele é dedicado, abriu mão dele mesmo em favor de algo maior. É turrão, mas tem um motivo por trás das suas atitudes.

                Híbrida: É difícil escolher... Sou apaixonada pela Ellene e pelo Milosh, pelo mistério que envolve os dois, porém esses dias uma leitora me mostrou uma fan’art que fez do Jacó, um personagem secundário e eu estou absolutamente encantada com ele. Saltou aos meus olhos! É um homem que além de lindo, também possui valores que eu prezo e procuro nas pessoas que me cercam.

                Não tem um “explique porque gosta desse personagem”, mas eu contei. Kkkkk

8)                  Eu li, em uma de suas entrevistas, que você se identifica com o gênero “fantasia”. Isso se deu por alguma influência? Conte um pouco sobre essa preferência.

                Contei que queria escrever desde criança, mas não o porquê não deu certo antes. Lia muito, mas não conhecia literatura fantástica, até 2009 só procurava livros sobre romances ou aventuras. Então em dezembro de 2009 minha colega de trabalho chegou reclamando de Crepúsculo, pois esperava um banho de sangue e assistiu a um romance adolescente com vampiros. Na hora eu pedi que ela me acompanhasse ao cinema! Me apaixonei no mesmo instante pela Saga e logo depois comprei o livro e li os outros três em pdf, pois ainda não estavam publicados no Brasil. Crepúsculo me apresentou a fantasia e me mostrou porque não conseguia finalizar ou me apaixonar por minhas histórias, faltava um ingrediente importante: Sair da vida real.

                Quando descobri a fantasia e que era possível mesclar romance com algo que para mim – até então – era terror, fiquei encantada. Depois ficou muito mais fácil criar.

9)                  Em seu blog, você disse que além de escritora e crítica literária, também é cantora e musicista. Conte um pouco sobre sua carreira musical. 

                Crítica literária porque sou super chata, mas não sejam maus comigo, ta? HAHAHAHA.

                Meus pais contam que eu não falei quando chegou à época de falar, mas cantei. Balbuciava uma música da igreja e essa foi minha vida por mais de 25 anos, envolvida com o Ministério de música das igrejas que frequentei, aprendendo música, tocando teclado, cantando... Em 2003 a Igreja do Evangelho Quadrangular do Ipiranga em São Paulo, resolveu gravar um CD com a banda e lá estava eu também. O grupo gravou mais de 5 CDs e DVDs, além de ter um braço a mais que era a banda de rock voltada para o publico mais jovem, eu porém participei como vocalista até o terceiro CD, ganhando um solo no segundo. Para quem ficar curioso, a música solo se chama “Sol da Manhã” do Ministério Ipiranga. Tem um vídeo feito por um fã no youtube, corta o finalzinho mas dá para ouvir. Rs. É um dueto.

                Sai da banda para me dedicar a minha família, pois em 2005 minha mãe teve um problema sério de saúde e com as viagens constantes do grupo, não tinha tempo de ficar com ela. Tive medo de ela falecer e eu não estar por perto nem para dar o meu adeus. Então abri mão do que mais amava e fui para a igreja que meus pais frequentavam. Minha mãe foi curada do câncer, está vivinha da silva graças a Deus e eu continuo frequentando esta igreja.

                Na Sede (IEQ Olavo Bilac) também me envolvi com o ministério de música chamado Angellus, que gravou um CD com uma composição minha “Eis-me aqui”. Participei como backing vocal e atualmente estou afastada do grupo por falta de tempo de ir aos ensaios. Sério, não sabia que essa vida literária seria tão corrida! Pretendo retornar, porque sinto muita falta de cantar e adorar a Deus também com minha música.

                Acho que resumi bem o meu currículo musical! Rsrsrs Aaaa e cantar também é influência da minha mãe, pois ela era regente do primeiro coral que participei como vocalista e solista. *-*

10)              Sobre seus novos projetos, podemos esperar um livro novo em breve? O que está escrevendo no momento?

                Teremos entre dezembro e o inicio do ano de 2014 o lançamento do livro “Sonhos” o segundo da trilogia Nefilins, já está pronto, sofrendo apenas alguns ajustes necessários.

                No momento estou me dedicando as duas séries, pois enquanto não finalizá-las, não vou me sentir em paz, porque os leitores merecem a continuação!  Porém, como qualquer escritor, as ideias não param e estou finalizando um romance, sem nadinha de fantasia e que se tudo der certo, virá para açucarar um pouco a vida de vocês entre a narrativa misteriosa de Híbrida e Insônia.

11)              Do que você viu da vida, de todos os lugares que conheceu, das pessoas que compartilharam momentos com você, qual a mensagem que gostaria de deixar aqui, no blog do “Cantinho para Leitura”?

                Que não deixem de sonhar, porém colocando em mente que sonhos não se concretizam sozinhos.

                Se deseja muito algo, procure descobrir o caminho a trilhar e percorra-o. Pode ser doloroso, cansativo, amargo, mas quando a realidade bater à sua porta com seu sonho nas mãos, a vitória valerá cada lágrima e suor derramados!

                Obrigada pela oportunidade de falar um pouquinho sobre mim, sobre as historias e sobre a vida! Adorei a entrevista! Desejo todo sucesso ao blog Cantinho para Leitura e aos seus leitores! Um beijão! Mari Scotti

 

Mari, foi um prazer falar com você, adorei suas respostas. A sensação que tive, foi a de estar sentada com você em um café, conversando sobre sonhos vividos e sonhos a viver. Desejo todo sucesso a você também, você merece!!!! E que venham muitos outros livros!!!!!!

Para falar com a autora:

Contatos: mari_scotti@hotmail.com

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