Resenha do Livro: Nunca Jamais - Editora Galera Record

Boa noite Leitores do Cantinho!!!!

Hoje tem mais uma resenha da Duda. Ela falou sobre o lançamento de 2016 da Editora Galera Record: "Nunca Jamais- Série Never Never Livro 1". O aviso que ela mandou dessa vez, foi que todos nós estamos correndo o risco de não sobreviver a esse final. Por isso é mais seguro ter a continuação em mãos.

Livro: Nunca Jamais- Série Never Never Livro 1
Autora: Colleen Hoover e Tarryn Fisher 
Editora: Galera
Páginas: 192
O Cantinho Indica: 5/5 Favorito!!!   

Nunca Jamais!!!

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Sinopse:

Colleen Hoover, autora dos sucessos Slammed e Hopeless, junta-se a Tarryn Fisher neste thriller romântico e misterioso Charlize Wynwood e Silas Nash são melhores amigos desde pequenos. Mas, agora, são completos estranhos. O primeiro beijo, a primeira briga, o momento em que se apaixonaram... Toda recordação desapareceu. E nenhum dos dois tem ideia do que aconteceu e em quem podem confiar. Charlize e Silas precisam trabalhar juntos para descobrir a verdade sobre o que aconteceu com eles e o porquê. Mas, quanto mais eles aprendem sobre quem eram, mais questionam o motivo pelo qual se juntaram no passado.

Confiram a Resenha!!!!!!! 

 RESENHA: NUNCA JAMAIS

     Como escolhi esse livro? Culpa da minha amiga Bel. Ela sabia que eu estava procurando por um mistério leve, voltado para o público jovem. E lembrou-se desse. Então aqui estou eu lendo novamente dois livros seguidos do mesmo gênero, isso está quase virando hábito, risos. E mais uma vez Bel acertou. Minha mãe do céu! Que final bombástico foi esse? “Nunca Jamais” é fruto da parceria entre duas autoras brilhantes Colleen Hoover e Tarryn Fisher. Um dos thrillers mais instigantes que eu já li. Fui capaz de devorá-lo em poucas horas e agora não consigo tirá-lo da minha mente. O enredo é simples, mas o ponto de partida foi o grande trunfo: elas deram a largada do “nada”. Não sabemos absolutamente nada! Colleen e Tarryn podem seguir qualquer direção.

          Tudo começou com o que parecia ser o despertar de um transe, de uma distração. O barulho de livros caindo trouxe aquela garota de volta a si. Mas tinha algo errado. Ao olhar para o chão, não reconhece os próprios pés. Quando levanta a cabeça, para descobrir o lugar em que está, percebe que não sabe quem é. Não faz ideia de como deve ser seu rosto. Ou de como foi parar ali. Pior, não se lembra de nada antes desse segundo! O que está acontecendo? Alguém chama por um nome: Charlie. Qual delas é Charlie? Muitas vozes, barulhos, pessoas de todos os tipos. Um homem com uma pasta na mesa a frente de todos. Ela está em uma sala de aula. Srta. Wynwood? Ele quer saber para onde ela está indo. Esse é seu nome? Ela não sabe. Não deveria estar ali. Mas para que lugar iria?

        O sinal toca. Atordoada ela segue o fluxo. Uma menina que parece conhecê-la a leva até o refeitório. É hora do almoço. Estão todos esperando por elas em uma mesa. Todos os rostos se viram com a expectativa de que Charlie se sente ao lado daquele menino. Quem é ele? Ela logo entende que deve ser seu namorado. Eles o chamam de Silas. Ele coloca os braços ao redor dela. Mas ele não está bem. Está suando. Está olhando para a comida sem tocá-la. Está atordoado. Nervoso. Ela está com medo. Precisa falar com alguém. Mas dirão que está louca!

         Ele está fingindo desde que tudo aconteceu. Tentando agir normalmente. Mas não consegue se lembrar de nada. E agora está ao lado dela mais uma vez, na sala de aula. Está procurando por qualquer coisa que lhe desperte a memória. Ela deveria significar tudo para ele. Como pode ser uma estranha? Como ele pode ser um estranho para si mesmo? Não faz ideia de como é seu rosto. De onde mora. Ou se possui família. Ou de como foi parar ali. Seu nome, Silas, foram os outros que disseram. Mas não soa familiar. Nada é familiar. Ele precisa falar com alguém. Mas não sabe a quem procurar. Charlie vai atrás dele e o confronta. De alguma forma, os dois perderam a memória. Pelo menos um possui o outro, não estão sozinhos. Juntos irão à busca de uma explicação e de uma solução para voltar a ser quem deveriam.

       Eu vi muita gente reclamando. Esse livro deveria ter sido publicado em um volume único, mas foi dividido em três partes pequenas. Apesar de a minha sanidade estar comprometida com o impacto desse desfecho, eu concordo com a decisão das autoras. Só depois de ler o livro, você poderá entender. Eu e a Bel ficamos discutindo e entramos pela noite sem perceber, tamanha animação que a história nos causou. E chegamos a essa conclusão. A interrupção é necessária para o leitor viver a experiência completa dos personagens.

        Se vocês olharem de perto, esse final foi fantástico, não apenas pelo fato de o corte ter sido no momento certo para nos causar um ataque cardíaco, mas também pela harmonia do enredo. A coesão e a sincronia foram perfeitas! Ele terminou exatamente como começou. Voltem para a primeira página. Para a primeira cena. E agora se lembrem da revelação feita no último segundo. Perceberam? As autoras fizeram da forma mais dramática e inteligente que eu já vi, o leitor vivenciar metaforicamente o abrir e o fechar do livro, como se fosse o abrir e o fechar da memória deles. 

        Então se preparem para o que eu mais gostei. Nós iremos sentir na pele o que é acordar com a mente em branco, como os protagonistas dessa trama. Nesse primeiro momento, não sabemos quem eles são, porque eles também não sabem. Não há explicação para o que aconteceu com eles e muito menos quando. Porque eles ainda não descobriram o que ocorreu. Entraremos e sairemos no escuro, assim como eles. Por isso não procurem por respostas nessa primeira parte. 

        Aproveitem para enlouquecer tentando criar teorias, pois nada à altura me veio à mente. De um fôlego só, sendo impossível largar, com a narrativa intercalada entre os dois, seremos apresentados ao novo Silas e à nova Charlie: dois estranhos. Talvez isso tenha sido o mais difícil, não saber quem todos dizem que você é, sentindo-se como um intruso em seu próprio corpo. Como se estivessem vivendo uma vida que não pertencia a eles. Essa foi a oportunidade perfeita para as autoras começarem a trabalhar o amadurecimento de cada um. Pois como não possuem mais as lembranças de quem eles foram, terão uma nova perspectiva do passado quando ele começar a vir à tona. 

          Por um lado, irão descobrir como era forte a conexão que compartilhavam. Desde quando se conheciam e quando se apaixonaram. Tanto, que o mesmo sentimento ainda aflora em Silas quando está na presença de Charlie, mesmo ela sendo agora uma desconhecida. Mesmo ele sendo agora outra pessoa. Como se o amor deles não pudesse ser contido pela barreira da memória. Por outro lado, como explicar o que eles fizeram ao relacionamento deles? Como explicar a reação das famílias ao vê-los juntos? Queremos realmente saber quem é Silas e quem é Charlie?

           E por fim, uma mega revelação foi feita nas últimas palavras e então o livro termina. Eu simplesmente não acreditei! Não pode ser!. Falar que eu preciso da continuação não chega perto de quanto eu realmente preciso. As autoras me surpreenderam mostrando a gravidade do problema deles. O que pode acontecer daqui para frente é desesperador. Como eles podem fugir? Como irão voltar a ser apenas Silas e apenas Charlie? E o que significa “Nunca, jamais”? Estou com tantas expectativas que tenho medo que as autoras estraguem essa história. Vamos torcer para que os próximos livros sejam tão bons quanto esse, que favorito facilmente!

Beijos.

Duda.

(Resenha da Maria Eduarda)

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