[Os Mais Pedidos] Resenha - A Mulher na Janela - A.J. Finn

Boa noite Leitores do Cantinho!!!

Para incentivar a leitura e torna-la cada vez mais prazerosa e divertida, a coluna “Resenhas” ganhou novas categorias, ficando mais interativa!!!

Hoje iremos inaugurar a categoria: “Os Mais Pedidos”.

Essa vai ser a Parada Literária do Cantinho para Leitura!!!! Uma coluna fixa que vai trazer os livros mais pedidos do ano.

Aqui vocês irão encontrar os livros mais hypados por Youtubers, Blogueiros e pelos Leitores do Cantinho, é claro!!! Pois esse Cantinho é feito para vocês com muito carinho! Então durante o ano, mostre que é fã de verdade e nos indique os livros que você mais amou, aqueles que se tornaram favoritos!!!

E como estamos na semana dos Thrillers, um dos mais recomendados dentro do gênero, foi o livro: A Mulher na Janela, da autora A.J. Finn. Fez tanto sucesso que irá ganhar uma adaptação literária.

Não percam a resenha da Duda!!!

Avisos:

📌Ano passado o blog estava em pausa. Mas para poder divulgar a lista dos favoritos de 2019, excepcionalmente, as resenhas serão postadas agora. E para deixar tudo organizado, eu separei em dois arquivos direitinho.

Então para vocês não perderem nada, acompanhem as postagens Setembro dos Thrillers- Edição 2019 e Setembro dos Thrillers- Edição 2020, que serão constantemente atualizadas.

📌 Essa segunda dica é de uma leitura concluída e resenhada em 2019, que está sendo publicada agora em 2020.

Livro: Uma Mulher na Janela

Autor: A. J. Finn

Editora: Arqueiro

O Cantinho Indica: 5/5 Favorito!!!

A Mulher na Janela!!!

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Sinopse:

Não é paranoia se está realmente acontecendo. Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Nesse thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. A mulher na janela é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.

Confiram a Resenha da Duda!!!!!!!

 RESENHA: A MULHER NA JANELA

Completamente chocada! Que livro! Foi um dos melhores que li nesse ano. Todas as opiniões citadas na sinopse, do site da Editora Arqueiro, traduzem os sentimentos que são despertados durante essa leitura. Realmente a sensação é de estar envolvida em uma trama de Hitchcock. Essa é a descrição mais perfeita que alguém poderia fazer. E se preparem, pois “A Mulher na Janela” é um thrillher psicológico daqueles que enganam. Você pensa que está diante da fórmula: uma pessoa diz ter testemunhado um crime de sua janela, e depois ninguém acredita nela. Enquanto você cria teorias se foi real ou não, o autor irá leva-lo a um final inimaginável! 

Tem alguém na janela observando os moradores do número 212. Nenhum segredo escapa da sua Nikon D5500, ainda mais depois de incrementá-la com uma lente Opteka. Eles estão completamente expostos e vulneráveis. Mas não são só eles. Há cinco casas no lado sul e mais duas no lado leste. Ainda não sabemos nada sobre a mulher atrás da câmera. Apenas que passa o dia inteiro sozinha, bebendo e bisbilhotando seus vizinhos. Ela também está conectada. Inclusive, chega a ser assustador. Ela pesquisa sobre a vida de todos eles em redes sociais e no google. Algo aconteceu com ela, os remédios controlados em sua mesa são a prova disso. E o fato de ela nunca sair de casa também. Seu marido Ed e sua filha Olívia de 8 anos já não moram mais com ela. Eles estão separados. É só o que ela conta. 

Há o David, um inquilino que a ajuda com o lixo e pequenos consertos. Já as compras são feitas todas pela internet e entregues. E também Bina, sua fisioterapeuta que aparece uma vez por semana. Por fim, o Doutor Julian Fielding, que está lá sempre às terças-feiras. Pronto, é só isso. Seu mundo se resume a janela, aos filmes clássicos que ela adora e a escuridão dos cômodos da sua casa. Mas tudo mudou com a chegada dos novos residentes do número 207, que ficava do outro lado do parque: Alistair Russel, sua esposa Jane e o filho do casal Ethan, de 16 anos. 

Coisas começam a acontecer e ela se vê envolvida com essa família. Até que em uma noite.... um crime acontece! É o que parece de sua janela. Será? Ela entendeu errado? Não há ninguém por perto para ajudar, David não atende a porta, deve ter saído. Só tem ela. Ela precisa verificar. O telefone, ela se lembrou de chamar a emergência pelo telefone.

E o que vem depois disso? Vocês nunca irão adivinhar!

Começa em 24/10, em um domingo. Vai até 15/11. E depois, temos o fim, quando a historia avança seis semanas depois de tudo.


Antes de tudo, eu preciso dizer que o título dessa história não poderia ser mais acertado! Reparem que até o momento eu não revelei o nome da personagem, porque é assim que o autor a apresenta, como “a mulher na janela”. Durante aproximadamente 100 páginas, iremos mergulhar no drama dela. O que leva uma pessoa a observar a vida dos vizinhos o dia inteiro? Curiosidade? Anna assiste a vida dos outros acontecendo do lado de fora, enquanto está presa do lado de dentro de sua casa, local que é como um refúgio para ela. Ela simplesmente não consegue sair. Por quê? Fica evidente que estamos diante de um trauma muito grande. O que aconteceu com ela? E o seu trabalho? Ela tem família ou é sozinha? E de repente me dei conta de que eu virei “a mulher na janela”, eu estava me alimentando das pequenas pistas liberadas ao longo do texto para tentar descobrir quem era Anna! Era ela que estava sob as minhas lentes. O autor foi muito inteligente na forma como ele desenvolveu o mistério de Anna. 

Aliás, esse foi um dos grandes trunfos do enredo. A. J. Finn entrega um dos personagens mais bem construídos e fundamentados que tive a oportunidade de conhecer. O perfil psicológico, o estado emocional de Anna, foram cuidadosamente delineados com um objetivo muito claro: podemos confiar em seu testemunho? Parece que é muito fácil, muito óbvio, já que ele deu todos os elementos para não acreditarmos nela. E depois ofereceu o contrário, situações que nos levam a crer que ela está correndo perigo. O livro esquenta e nossa cabeça também, ora tendendo para um desfecho, ora tendendo para outro. Não sabemos se o autor quer nos despistar, ou se a personagem está sem condições de separar o que é real do que não é. Anna está muito confusa. A bebida e os medicamentos pesados que ela toma atrapalham sua linha de raciocínio e também prejudicam sua memória.

E no meio desse dilema, o autor ainda nos presenteia com uma reviravolta atrás da outra: o que aconteceu com Anna começa a ser revelado mudando absurdamente o rumo. Eu fiquei de queixo caído! Mas nada se iguala a esse final: ele virou o enredo 360 graus! E nos fez refletir, que realmente, não sabemos nada do que se passa dentro de uma família. A imagem que vemos na janela nunca irá corresponder com o que realmente está acontecendo lá dentro. 

O brilho dessa obra, nem é tanto pelo conteúdo do que é revelado. E sim, como ele nos engana. Somos levados por uma direção e quando chegamos lá, caímos no abismo, pois é completamente diferente do que pensamos que iriamos encontrar!

Um dos melhores thrillers que li esse ano!


(Resenha da Duda)

Troféu do Cantinho: Favorito do Ano

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